sexta-feira, 13 de abril de 2007

Beladona


A Atropa belladonna ou simplesmente Beladona é uma planta pertencente ao gênero Atropa bem rara, encontrada em solos húmidos, principalmente a beira de rios, lagos e represas.
Apesar de seu elevado potencial de intoxicação, essa planta é utilizada na produção de alguns medicamentos, devido a presença de um alcalóide chamado atropina em suas folhas.
No
Brasil, essa plante é geralmente encontrada em ruínas, quase que passando despercebida, sendo atraída por suas chamativas flores. é uma erva bem rara, cultivada em coleções de botânicos e especialistas
Devido ao fato de seus
frutos, quando ingeridos puros ou na forma de chás, provocarem efeitos psicoativos (alucinações), essa planta é utilizada como droga por algumas pessoas.
Porém a ingestão de quantidades superiores a 5 bagas pode ser mortal. Ela também é matéria prima na formação de um medicamento homeopático que leva seu nome.
Toda a planta é extremamente venenosa e são conhecidos casos de envenenamentos mortais em crianças que confundem as bagas da beladona com as do mirtilo.
As preparações galênicas obtidas pela indústria farmacêutica (extrato, tintura), tal como os alcalóides isolados, relaxam os músculos lisos (espasmolíticos), reduzem as dores das cólicas urinárias e da vesícula biliar, aliviam as crises de asma (antiasmático).
São igualmente usados para reduzir os suores noturnos dos tuberculosos. O efeito da atropina (dilatação da pupila ocular) é utilizado nos exames oftalmológicos.
Este produto não substitui a orientação médica, no caso de persistência dos sintomas, um médico deverá ser consultado.
Curiosidades
A planta pode atingir 1,5 m e apresenta folhas grandes, ovais, acuminadas e com pecíolo curto. As flores são de cor púrpura, com corola tubulosa e aparecem isoladas ou aos pares, na axila das folhas. O fruto é uma baga globosa, negra e brilhante, rodeada pelos 5 dentes do cálice.

O nome de «belladona» deriva do seu uso como cosmético - a água destilada dos caules e folhas era usada como leite de beleza pelas damas italianas e o pó produzido a partir dos frutos era usado para dilatar as pupilas, dando-lhes um aspecto mais brilhante.
Dos frutos extrai-se ainda uma tinta verde, muito usada pelos romanos.
Em Portugal, é cultivada como planta medicinal e pode aparecer localmente como subespontânea

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