É pelo menos tão antigo como a escrita, conforme consta de registos de tempos muito anteriores à nossa era. Da China ao Egipto, da Grécia a Roma, o açafrão sempre foi apreciado pelo seu aroma requintado e propriedades medicinais. Talvez por isso não deva estranhar-se que esta especiaria seja a mais cara do mundo.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
AÇAFRÃO
É pelo menos tão antigo como a escrita, conforme consta de registos de tempos muito anteriores à nossa era. Da China ao Egipto, da Grécia a Roma, o açafrão sempre foi apreciado pelo seu aroma requintado e propriedades medicinais. Talvez por isso não deva estranhar-se que esta especiaria seja a mais cara do mundo.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Cultivando ervas
Temperos, perfumes, chás revigorantes e remédios calmantes são algumas das maneiras de empregar as ervas de cultivo doméstico - plantas em geral mais utilizadas pelos sabores, aromas ou propriedades medicinais. Se suas plantas estiverem dispostas de modo que você possa sentar-se perto delas, vai desfrutá-las com um prazer para todos os sentidos. O tamanho do jardim não é muito importante para o cultivo das ervas. Mas é grande o prazer de usar aquelas que foram cultivadas por você mesmo, em sua própria casa, com apenas algumas espécies reunidas numa bacia, jardineira, no peitoril da janela ou plantadas entre os canteiros de flores de seu jardim.
Cuidados Básicos
A principal necessidade da maioria das ervas é o sol, uma exposição direta, diária, de no mínimo cinco horas. Sem isso, elas crescem fracas e com pouco sabor. Se não puder oferecer-lhes a quantidade suficiente de luz solar, talvez seja melhor cultivar algumas ervas que toleram bem a sombra parcial, como a hortelã-pimenta, a erva-cidreira, a borragem e a salsa.
A maioria das ervas também precisa de um solo bem drenado. Plante-as em terrenos inclinados ou posicione os canteiros em um plano mais alto, cercando-os com tijolos, pedras ou blocos de concreto. Tais canteiros conservam o jardim de ervas mais limpo e fácil de cuidar.
Para preparar o solo, cave bem fundo, no mínimo 30 cm. Se o solo for duro, ou tiver grande porcentagem de argila, coloque também várias pás de material orgânico, como adubo, húmus de folhas ou estrume curtido, além de um pouco de areia grossa para melhorar a drenagem. As ervas em geral preferem um solo neutro ou levemente alcalino. Depois de preparar o solo com esses materiais, verifique com um kit de teste, disponível em centros ou lojas de jardinagem, o equilíbrio ácido e alcalino. Se a acidez for superior a 7,5 na escala pH, aplique uma leve camada de cal.
Estocando Plantas para o Jardim de Ervas
A forma mais econômica de cultivar ervas é a partir de sementes, mas isso exige grande paciência e, em geral, produz mais mudas que se precisa. Ervas de crescimento lento, como orégano, tomilho, salsa, hortelã e cebolinho podem ser plantadas dentro de casa, num período de um mês e meio a dois, antes de serem colocadas do lado de fora, ou, nas regiões frias, antes da última geada. Outras espécies não devem ser cultivadas em interiores além do tempo de aproximadamente um mês.
Prepare as bandejas de sementes ou vasos com terra tratada, esterilizada e já misturadas com perlita. Plante as sementes, cubra-as com plástico e ponha-as num lugar aquecido com luz fraca. Devem ser conservadas úmidas até germinar. Se a terra secar, pulverize-a com um regador, ou coloque o recipiente em água morna até que a parte de cima apresente gotas de condensação. Assim que os brotos aparecerem, remova o plástico e ponha as mudas num local claro, mas não sob sol. Só as exponha a pleno sol quando brotarem as primeiras folhas verdadeiras, isto é, o segundo par. Certifique-se de que haja boa ventilação no local escolhido, para evitar que apodreçam devido ao excesso de umidade.
Antes que as mudas se tornem finas e compridas, é preciso fortalecê-las, aclimatá-las gradualmente à exposição ao ar livre. Isso deve ser feito quando a temperatura estiver suficientemente amena para plantá-las no jardim. Você pode pôr as mudas do lado de fora num lugar abrigado ou debaixo de uma tela, protegendo-as do sol quente ou das noites frias, ou do lado de fora durante o dia e dentro de casa à noite. As mudas devem ser transplantadas para o jardim em dias frescos ou nublados.
Salsa, aneto, camomila e anis não são transplantados com facilidade. Se você os semeou dentro de casa, ponha-os em pequenos recipientes de onde possam ser transplantados sem ferir as raízes; ou então ponha as sementes na terra, no lugar em que quer que cresçam, depois de passado todo o perigo do inverno. Prepare uma sementeira para ser posta do lado de fora com terra fina e enriquecida com adubo. Espalhe as sementes com parcimônia em fileiras. Cubra-as de terra fina com cerca de duas vezes o diâmetro das sementes. Conserve-as úmidas até germinarem e ficarem firmes. Desbaste as mudas quando tiverem mais ou menos 3 cm de altura.
Manutenção de um Jardim de Ervas
As ervas demandam menos cuidados, mas você deve transplantá-las e remover do jardim os espécimes doentes e as ervas daninhas. Num jardim pequeno, é possível controlar de maneira eficaz as ervas daninhas, revolvendo de vez em quando a terra em volta das plantas. Num jardim maior, a cobertura com palha é a opção mais prática. Ao redor de plantas que preferem solo rico, úmido (por exemplo, manjericão, aneto, cerefólio, cebolinho, hortelã e segurelha), use uma camada fina de cobertura orgânica leve, como folhas mortas, mofo de folha, aparas de madeira, lascas de casca de pinheiro ou adubo. Cascalho pequeno é melhor para as ervas que requerem um solo mais seco e menos rico (alfazema, alecrim e tomilho, por exemplo).
A não ser que o clima seja muito seco, regue apenas as ervas que gostam de umidade, como o hortelã, o manjericão, o cebolinho e qualquer outra plantada em pequenos recipientes.
Muitas ervas de uso culinário perdem o auge do sabor logo após a floração, e as anuais começam a fenecer nessa fase. Fique atento para colher botões em florescimento e hastes das ervas comestíveis antes de as sementes se desenvolverem.
Embora a maioria das ervas seja razoavelmente resistente às pragas, algumas são sensíveis a fungos, ferrugem ou ácaros, e outras "adoradas" por lagartas. Você pode aproveitar as qualidades repelentes naturais de certas ervas para produzir seu próprio borrifador não-venenoso e usá-lo nas plantas contaminadas. Colha algumas folhas de ervas que parecem nunca ser atingidas por pragas - por exemplo hortelã-verde ou arruda. Depois, despeje água fervente sobre as folhas (três partes de água para uma de ervas) e deixe em infusão durante 15 minutos. Quando esfriar, coe a mistura em pano fino e pulverize as plantas contaminadas. Repita o processo uma vez por semana e depois da chuva, usando a cada vez uma nova fervura da mistura.
Loureiro, alecrim e cidrão são ervas perenes mas que toleram apenas leves geadas. Se o inverno na sua região é muito frio, você terá de pôr as plantas em lugares cobertos durante esse período. Talvez seja melhor deixá-las no vaso, em vez de replantá-las a cada estação.
Para preparar outras ervas perenes para um inverno mais frio, cubra-as bem com uma camada grossa de folhas, palha ou gravetos. Não remova a cobertura até passar tudo perigo de geada. Na primavera, dê uma olhada embaixo da cobertura. Se achar que as novas plantas estão ficando amareladas, descubra-as nos dias ensolarados e cubra-as nas noites mais frias. As ervas de folhas prateadas, em particular, tendem a apodrecer quando as condições atmosféricas desfavoráveis, combinadas com a cobertura, retêm excesso de umidade em volta delas. Isso pode ocorrer mesmo em regiões de inverno ameno, onde o orvalho forte da noite ou a chuva causam umidade freqüente.
Fazendo um Jardim de Ervas para a Cozinha
Pense na idéia de plantar ervas de uso culinário o mais perto possível da cozinha, para poder tirar uma ou duas flhas mesmo no escuro ou na chuva. Um jardim como esse não precisa ser grande. Meio metro basta para seis ervas muito usadas: manjericão, cebolinho, salsa, alecrim, tomilho e hortelã. Se quiser fazer um jardim maior, acrescente à lista aneto, orégano, louro, gerânio, segurelha e estragão; as duas últimas pela cor e aroma.
Uma faixa estreita de terreno ao longo de uma parede é um excelente local para o jardim de ervas culinárias; o calor refletido torna mais intenso o sabor e o aroma das ervas que gostam de sol.
Para criar um jardim definitivo, e muito fácil de cuidar, examine a possibilidade de plantar ervas entre os degraus de uma escada, entre os aros da roda de uma velha carroça, ou até mesmo entre a moldura envidraçada de uma pequena janela velha. Apóie a moldura de madeira com um ou dois tijolos sobrepostos e preencha cada espaço com a mistura de solo apropriada à erva a ser plantada ali. Para salsa, cebolinha, hortelã, segurelha e aneto, utilize terra enriquecida, cheia de húmus, e para a maioria das outras ervas, terra fofa e arenosa.
A maioria das ervas culinárias, especialmente manjericão, cebolinho, aneto e sálvia, produzem folhas maiores e melhores quando aparadas. Se aparar demais, cave em volta e ponha um pouco de adubo ou acrescente, na próxima vez que for regar, um pouco de farinha de peixe, para estimular o novo crescimento.
Cultivando Ervas em Recipientes
A maioria das ervas pode ser cultivada em recipientes menores. Se o que estiver usando for um vaso, ele deve ter de um terço a metade da altura da planta. Ervas altas, como a alfazema e o aneto, necessitam de podas regulares. Uma mistura adequada para colocar plantas em vaso é constituída de partes iguais de terra vegetal esterilizada e areia grossa. Se possível, acrescente um pouco de estrume bem curtido.
Atrás de uma vidraça ensolarada, a maioria das ervas cresce no verão quase tão bem dentro de casa quanto do lado de fora.
As condições ideais são: temperatura do ar de 10°C a 25°C, luz solar durante no mínimo cinco horas diárias e umidade de aproximadamente 50%. Um pouco de exposição ao ar fresco, sem vento, também é ótimo para as plantas.
Uma janela voltada para o norte é o ideal, mas as que dão para o leste ou oeste devem fornecer luz solar adequada. Se as folhas ficarem pálidas, murchas e fracas, significa que não estão recebendo luz suficiente.
Para contrabalançar a secura do aquecimento no inverno, ponha os vasos sobre seixos, dispostos numa bandeja de metal ou plástico cheia de água junto ao fundo dos vasos; ou então borrife as plantas pelo menos uma ou duas vezes por dia. É melhor regá-las com água morna durante o inverno.
Verifique se há pragas; as plantas dentro de casa são mais suscetíveis. Se encontrar alguma, lave as plantas com delicadeza: as menores de cabeça pra baixo, na pia da cozinha, e as maiores no chuveiro. Você também pode lavá-las ou pulverizá-las com uma mistura de água e detergente (use uma colher de chá para cada xícara de água), enxagüando em seguida. Outra pulverização eficaz é uma mistura de oito a dez dentes de alho cortados em lascas finas com uma colher de chá de pimenta seca, deixada numa infusão em duas xícaras de água fervente. Coe a solução com um pano e misture a ela duas colheres de sopa de detergente líquido. Aplique durante alguns dias até a praga desaparecer.
Colheita e Preservação
Durante os meses de verão, colha as ervas frescas de acordo com suas necessidades. Mas, para obter o máximo de um jardim de ervas e conservá-lo com bom aspecto, uma boa idéia é também colher algumas folhas, flores e sementes e armazená-las. A melhor época para cortar as ervas para prevervação é quando as plantas começam a dar flores; nesta fase, a essência das folhas atingiu o auge. Colha as folhas no meio da manhã, assim que o orvalho tenha se evaporado, e antes que chegue o calor do dia. Pode as ervas anuais até a metade de seu tamanho, e as perenes até um terço. As ervas de crescimento lento, como o louro e o alecrim, demandam uma poda mais leve.
Corte os galhos com podeiras ou uma faca e arrume-os em camadas numa cesta. Colha somente a quantidade de folhas que for usar em seguida e nunca as deixe empilhadas.
Sementes como as do coentro, aneto, cominho, funcho e a alcaravia devem ser retiradas logo que se tornem escuras, e os talos comecem a murchar.
As raízes podem ser colhidas em qualquer época, mas a melhor estação é o outono. Desenterre um tufo de raiz, separando a quantidade de torrões de que vai precisar. Replante com cuidado os que sobrarem.
A secagem é a maneira consagrada pelo tempo de se preservarem ervas. Funciona bem para segurelha, hortelã, tomilho, manjerona, levistico, louro, alecrim, orégano e erva-cidreira. A sálvia também se adequa à secagem, embora às vezes fique bolorenta. O aneto, o cebolinho, a salsa, o cerefólio, o funcho e o louro perdem muito de seu sabor, sendo preferível congelá-los.
Uma maneira de secar ervas é amarrá-las em ramos e pendurá-las de cabeça para baixo em local quente, seco e bem arejado. Um sótão ou galpão é ideal, ou se desejar, você pode pô-las do lado de fora da casa, à sombra, e trazê-las para dentro à noite - a secagem à luz do sol destrói o sabor e a cor. Para conservar os ramos livres de poeira, é aconselhável pô-los dentro de sacos de papel furados. Se costuma secar ervas no forno da cozinha, certifique-se de que a temperatura não ultrapasse os 65°C, caso contrário, todo o sabor será destruído.
Quando suficientemente secas, as ervas se desfazem se você as esmigalhar. Para chegar a esse estágio levam até duas semanas, dependendo do tipo de erva, da temperatura do ar e do processo de secagem. O próximo passo é retirar as folhas dos caules e sacudir as sementes. Conserve-as em recipientes de louça ou de vidro fechados. Ponha etiquetas com o nome da erva e a data. Durante a primeira semana de estocagem, verifique se há sinais de condensação. Se houver, retire as ervas do recipiente e seque-as durante um ou dois dias.
As ervas secas se conservam melhor em locais frescos e escuros, como despensas ou armários. Embora fiquem bonitas dentro de jarras de vidro expostas na cozinha, logo perdem a cor e o sabor. Ervas estocadas duram um ano ou mais.
A maioria das ervas conserva cores vivas e grande parte do sabor quando congeladas. Podem ser usadas em sopas, ensopados, guisados, molhos e tempero para saladas, mas ficam excessivamente moles para decorar pratos.
Lave as ervas e corte todas as partes sem cor. O aneto, o manjericão e o tomilho conservam melhor o sabor e as cores quando alvejados antes de congelar (Para alvejar o manjericão, ferva uma panela cheia de água, e com pinças, mergulhe de uma só vez alguns ramos de ervas na água. Após alguns segundos, retire-os, sacuda-os para eliminar o excesso de água e seque as ervas entre duas toalhas limpas.)
Ponha-as em sacos plásticos; vede, etiquete e date. Se for congelar somente as folhas, ponha-as bem abertas numa assadeira, congele-as e só depois coloque-as em sacos plásticos. Caso contrário, elas irão colar umas nas outras.
Outro método de congelamento consiste em moer as ervas, pô-las em fôrmas de gelo e enchê-las de água. Ou então, pique as ervas no liqüidificador ou processador de alimentos com um pouco de água e depois coloque o líquido nas fôrmas. Assim que as fôrmas de gelo estiverem congeladas, ponha as pedras de ervas em sacos plásticos etiquetados.
Ervas congeladas se conservam durante mais de seis meses. Se for usá-las em pratos quentes, não há necessidade de descongelar antes de usar.
Manjericão, alecrim, azedinha-da-horta e estragão podem ser conservados em óleo e guardados por até nove meses. Utilize óleo vegetal ou azeite, ou ainda uma mistura dos dois. Ponha uma camada de folhas lavadas e secas numa jarra de vidro e por cima uma camada de óleo. Alterne as camadas, sendo a última de óleo. Mantenha na geladeira. Ao usar as folhas, raspe o excesso de óleo, devolvendo-o à jarra. Use seu óleo de ervas preferido em escabeches, refogados, churrascos ou molho de saladas.
Adaptado do livro 'Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais', Reader's Digest.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Sandalwood
Sandalwood stimulates the base (seventh) Chakra, improving self identity and trust. In the Ayurvedic healing tradition, it promotes energy and enthusiasm, increasing your self-esteem and zest for life. Burn sandalwood during a full moon to increase spiritual vibrations inside your home.Burning sandalwood near your door welcomes your guests and attunes them to your home’s positivity, encouraging them to leave their doubts and anger outside. Write a wish on a sandalwood chip and place it in an incense burner. Sandalwood’s magical powers will enhance your meditations and increase the power of your wishes.
sábado, 16 de agosto de 2008
Tea Tree Oil
Dental disease. Consistent use of tea tree oil based dental products alongwith appropriate nutritional products has been shown to be effective in mildto moderate cases of dental disease, preventing surgical intervention or useof antibiotics.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
More Energy
sábado, 9 de agosto de 2008
Lemon
Lemon oil helps the body face physical and psychological weariness, most strongly influencing the mind by supporting concentration and the ability to memorize. In Japan, a test showed a 54% decrease in typing mistakes when lemon oil was diffused into an office area. If your concentration needs alift, think Lemon.
Lavender
The increase in alpha power was interpreted as an increased state of drowsiness.
Alpha waves dominate the EEG trace in normal adults who are in a relaxed state.
In the study, the individuals receiving the lavender treatment had lower anxiety scores and were more relaxed.
Peppermint
Eucalyptus
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Relaxation
Blend the following essential oils into one ounce of carrier oil of yourchoice; Massage as desired. May also be used as a bath oil.
3 drops Lavender
3 drops Tangerine
3 drops Marjoram
1 drop Chamomile
Very Interesting Clues ...nós e os alimentos!
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Essential Oils for Body Aches
Relaxation
Neroli
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Stuffy Nose Aromatherapy Blend
15 drops Eucalyptus
13 drops Pine
2 drops Peppermint
Directions:
Blend the oils together in a clean dark-colored glass container,preferably one with an orifice reducer(a built-in dropper insert).
Apply 2-3 drops to a cotton ball and inhaleoccasionally to help clear a stuffy nose.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Menopause
# Bergamot uplifts mood and reduces anxiety and depression.
# Clary Sage eases hot flashes and night sweats and PMS.
# Chamomile has calming effect, ease tension, anxiety and headaches.
# Frankincense helps psychosomatic problems and anxiety.
# Geranium is a hormone balancer and reduces stress.
# Jasmine is euphoric and eases tension and anxiety.
# Juniper regulates period and relieves water retention.
# Lavender is sedative and aids sleep.
# Rose is a womb tonic and provides relief from pre menopause to postmenopause.
# Sandalwood promotes vaginal secretions and stimulates the development ofsex hormones.
# Ylang ylang is aphrodisiac and relaxes the nervous system.
The oils can be used in a vaporizer, sprays, bath, hot or cold compress,perfume or for topical body application or massage.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
For Springtime cold and allergy symptoms
Cellulite
Bruise Blends
Headache
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Tea Tree Treasure
Insomnia Aromatherapy Blend
10 drops Roman Chamomile
5 drops Clary Sage
5 drops Bergamot
Directions:
Blend the oils well in a clean dark-colored glass bottle.
Add 1-2 drops to a tissue and place inside your pillow to aid you in falling asleep.
If you prefer to make a diffuser blend that you enjoy during the hour before bedtime, make a blend with a ratio of 2 drops Roman Chamomile to 1 drop Clary Sage to 1 drop Bergamot and add to your diffuser.
Lavender can also help provide relaxation and drowsiness, but using more than 1-2 drops can have the opposite effect.
Cedar or Rosemary
Eucalyptus oil
Energizing Rosemary Hair Oil
5 drops lavender
2 drops sandalwood
Gently massage a few drops of this mixture into the scalp and throughout the hair.This will impart a fragrant, moisturizing sheen.
If you are feeling mentally fatigued in the mornings, during your commute towork, try a single drop of Rosemary oil on a cotton ball or in your cardiffuser. The energizing and stimulating properties of the Rosemary oil willuplift, clear the head and make you alert for the day ahead.
domingo, 13 de julho de 2008
Migraines related with nervous tension
Sinus Relief
Depression and Loneliness
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Importante - Pedido de ajuda para projecto de viveiros e reflorestação
Ajudar a proteger o Ambiente, a vida no Planeta e a promover a biodiversidade
UM PROJECTO de Infonature em COLABORAÇÃO com Quercus e Gaia.org.
Ver imagens do projecto de reflorestação em Eco Gaia
OBJECTIVOS, PEDIDO DE APOIOS E COLABORAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO DE REFLORESTAÇÃO
Tendo em conta o actual e alucinante crescimento sobre a contínua exploração e destruição da Natureza e da sua biodiversidade em Portugal e no mundo por parte da Humanidade, ao nível da flora e da fauna, seja pelos incêndios, pela desertificação, pela exploração intensiva de recursos e pela introdução de espécies invasoras não-autóctones, a organização InfoNature.Org iniciou desde 2004 um projecto de larga escala a nível nacional, de forma a ajudar a conservar a natureza e fazer reemergir a flora e fauna originais de Portugal, centrando-se essencialmente em plantar árvores nativas e de fruto, por todo o território.
Para desenvolver este projecto e a sua eficiência, estamos a colectar vários tipos de sementes para formar "Bancos de Sementes" de árvores nativas e de fruto, para dessa forma podermos em viveiros, cultivar e desenvolver essas mesmas sementes/plantas, não só dentro da organização, como em outros locais disponíveis, tanto em casa de pessoas particulares com em outras organizações e instituições, nomeadamente Jardins Botânicos e Estufas. Alguns exemplos de árvores nativas que mais cultivamos e desenvolvemos são: carvalhos, sobreiros, azinheiras, castanheiros, oliveiras e várias árvores de fruto. Por motivos óbvios, nesta lista não mencionámos eucaliptos e pinheiros bravos, visto que, como espécies não-nativas e invasoras que são, têm no nosso território propriedades muito negativas a nível dos recursos aquíferos e do solo, degradando gravemente o Ambiente e a biodiversidade natural de Portugal.
As sementes e árvores não são colectadas, desenvolvidas e plantadas unicamente pelos membros da organização, visto que um dos objectivos mais fundamentais do projecto, consiste em informar o maior número possível de pessoas, organizações e instituições sobre esta questão, de forma a incrementar, difundir e expandir um despertar consciente, incentivando que outros, de modo individual/colectivo e independente, possam colaborar neste projecto, seja em sua casa ou terreno, desenvolvendo essas plantas e cultivando-as em locais como: quintas, quintais, jardins, florestas, parques/reservas naturais. A InfoNature.Org disponibiliza através deste projecto as instruções, os meios e experiência de como e quando se podem fazer as respectivas plantações, entre outras informações pertinentes ao sucesso do projecto.
Torna-se claro que é importante a colaboração de toda a sociedade neste projecto a nível nacional. Assim, ao tentar chegar ao maior número de pessoas e ao maior número de locais, a InfoNature.Org faz presentemente um pedido de colaboração / entreajuda a todas as pessoas individuais, às organizações, aos Espaços Verdes e Jardins, às Escolas e Faculdades, entre outras instituições.Esperamos assim que possam da forma que for possível, participar neste projecto tão importante para a protecção da Natureza, do património natural, do futuro da Terra e da própria sociedade.
Para além de se contribuir para a conservação da biodiversidade Ambiental, este projecto claramente apela também à responsabilidade, valorização e acompanhamento do desenvolvimento de um ou mais seres vivos que crescem, contribuindo para uma Natureza mais viva, dispersa e diversa.
Assim, mais pessoas irão ter conhecimento deste projecto tão elementar mas ao mesmo tempo tão especial que nos aproxima mais da "Mãe Natureza", do Planeta Terra, tornando-nos mais conscientes do quanto é necessário preservar o nosso Mundo e que cuidar dele é uma prioridade, não sendo este, um trabalho e objectivo difícil de concretizar.
COMO PODE AJUDAR E CONTRIBUIR PARA ESTE PROJECTO.
PRECISAMOS DA SUA AJUDA DIRECTA PARA APOIAR ESTE PROJECTO:
- necessitamos de donativos para comprar terra entre outros materiais necessários;
- de sacos de terra biológica (sem químicos, 10L custam cerca de 1 Euro), estamos a precisar ainda de grandes quantidades de terra;
- de centenas de garrafas de plástico (pequenas, 1,5L e garrafões de 5L) ou pacotes de sumo Tetra Pack (têm de estar lavados) para servir de vaso e colocar as plantas, sendo este factor bastante importante e urgente;
- de locais com mais espaço para cultivar e desenvolver as plantas que temos, especialmente em organizações, Jardins, Jardins Botânicos e Estufas.
Se puder ajudar, por favor contacte-nos para o e-mail info@infonature.org< /A> indicando no que pretende ajudar.
URGENTE: Temos muita urgência em conseguir arranjar mais garrafas de plástico e pacotes tetra pak (lavados) para podermos utilizar como vasos e assim colocar as árvores para se poderem desenvolver. Isto é urgente por precisamos de colocar várias centenas de árvores dentro de vasos nas próximas semanas. Se tiver garrafas de plástico ou pacotes tetra pak (quanto mais alto melhor) para doar, poderá entregar na sede da Quercus Lisboa ( http://www.quercuslisboa.org/ ), localizada perto da estação de comboios de Campolide, na Rua Eng. Fernando Mesquita, Bloco C 1º Dtº 1070 Lisboa. Poderá entregar a partir das 9h até perto das 19h nos dias úteis. Por favor envie-nos um e-mail para info@infonature.org a indicar quando poderá deslocar-se à sede da Quercus Lisboa para entregar os recipientes. Muito obrigado pela ajuda.
Pedimos apoio a todas as pessoas que possam colaborar connosco e começar a ajudar JÁ, ao cultivar e plantar algumas destas espécies nativas, ao nos ajudar com os materiais que precisemos. Se quiser cooperar neste projecto e/ou puder contribuir para com algumas destas necessidades materiais, por favor contacte-nos.
A Natureza agradece toda a colaboração.
CONTACTOS
CONTACTO GERAL DA ORGANIZAÇÃO:
INFO@INFONATURE.ORG
NÚCLEO DE AMBIENTE:
NUCLEO-AMBIENTE@INFONATURE .ORG
terça-feira, 3 de junho de 2008
Fruta
*APRENDA MAIS UMA!
Fruta é o mais perfeito alimento, gasta uma quantidade mínima de energiapara ser digerida e dá ao seu corpo máximoem retorno. O único alimento que faz seu cérebro trabalhar é glicose.
A fruta é principalmente frutose (que pode ser transformada com facilidadeem glicose), é na maioria das vezes 90-95% de água. Isso significa que ela está limpando e alimentando ao mesmotempo.
O único problema com as frutas é que a maioria das pessoas não sabe comocomê-las de forma a permitir que o corpo useefetivamente seus nutrientes.
Deve-se comer frutas sempre com o ESTôMAGO VAZIO. Por QUê? A razão é queas frutas não são, em princípio, digeridasno estomago: são digeridas no intestino delgado.
As frutas passam rapidamente pelo estomago, dali indo para o intestino,onde liberam seus açúcares. Mas se houvercarne, batatas ou amidos no estomago, as frutas ficam presas lá e começam afermentar.
Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição, e passouo resto da noite arrotando aqueledesconfortável sabor restante? É porque você não a comeu da maneiraadequada. Deve-se comer frutas sempre com oestomago vazio.
A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora.Você não devebeber suco de lata ou de recipiente devidro. Por quê não? A maioria das vezes o suco foi aquecido no processo devedação e sua estrutura tornou-se ácida.
Quer fazer a mais valiosa compra que possa?Compre uma centrífuga.Você pode ingerir o suco extraído na centrífuga comose fosse a fruta, com o estomago vazio. Eo suco é digerido tão depressa que você pode comer uma refeição quinze ouvinte minutos mais tarde.
O dr. William Castillo, chefe da famosa clínica cardiológica Framington,de Massachusetts, declarou que fruta é omelhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças docoração.
Disse que as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue seespesse e obstrua as artérias.Também fortalecem os vasos capilares, e vasos capilares fracos quasesempre provocam sangramentos internos e ataquescardíacos.
Se você começar a se afastar dos outros ''lixos'' com que costuma encherseu corpo no começo do dia, sentirá umanova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que você malacreditará.
Os chineses os japoneses bebem chá quente (de preferência chá verde)durante as refeições. Nunca água gelada oubebidas geladas. Deveríamos adotar este hábito!
** Líquidos gelados durante e após as refeições solidificam os componentesoleosos dos alimentos, retardando adigestão.Reagem com os ácidos digestivos e serão absorvidos pelo intestino maisdepressa do que os alimentos sólidos,demarcando o intestino e endurecendo as gorduras, que permanecerão pormais tempo no intestino.
Daí o valor de um chá morno ou até água morna depois de umarefeição. Facilita a digestão e amolece as gorduras para serem expelidasmais rapidamente, o que também ajuda noemagrecimento.
** Um cardiologista disse que se cada pessoa que receber este e-mailenviá-lo para 10 pessoas pode ter a certeza deque salvará pelo menos uma vida.Eu já fiz a minha parte!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Hora do chá: branco x verde
Para nós, ocidentais, o chá branco tem sabor de novidade. No entanto, a bebida é conhecida entre os chineses desde os primórdios da dinastia Song (de 960 a 1275 d.C.). Lá, ele é muito apreciado no verão por ser refrescante e suave. Por aqui, ganhou notoriedade pelo exotismo de seu plantio e de sua colheita e pelos possíveis benefícios à saúde e à boa forma. Assim como o chá verde e o preto, o branco também é extraído da Camellia sinensis, uma planta procedente principalmente do sul da China e do norte da Índia. Para produzi-lo, diferentemente dos outros, só os brotos mais jovens, ainda cobertos de uma penugem branca, são colhidos. Todo esse processo é manual. “Para manter a cor característica dele, é importante retirar da árvore apenas os botões fechados, que não sofreram o processo de fotossíntese sobre a clorofila, a responsável pelo tom verde dos demais chás”, explica o homeopata Luiz Antonio Costa, membro do Comitê de Plantas Medicinais e Fitoterápicas do Ministério da Saúde. Depois de colhidos, os brotos secam naturalmente, sendo assim menos processados que as folhas dos chás verde e preto. “A colheita do chá branco, no Oriente, acontece uma vez por ano, entre os meses de abril e maio. A primeira safra oferece sabor suave e a segunda produz uma bebida mais encorpada”, conta a estudiosa Carla Saueressig, proprietária da Loja do Chá, de São Paulo.
MEIAS VERDADES
Por ser proveniente de brotos muitos jovens, na plenitude de seus princípios ativos, o chá branco logo ganhou a fama de ser uma versão potencializada do verde. “Os botões nessa fase apresentam uma hiperconcentração de polifenóis (antioxidantes) e de catequinas (compostos que diminuem os riscos de mau funcionamento celular), o que pode sugerir uma ação mais eficiente no combate às enfermidades quando comparado ao chá verde. No entanto, ainda estamos num campo experimental e é mais seguro prescrever o chá branco como um suplemento alimentar e não como um medicamento”, atesta Costa. Não que o chá branco não tenha sido alvo de pesquisas, ao contrário. A controvérsia é em relação a sua superioridade ao verde. “Com base nas últimas análises, posso afirmar que os benefícios do chá branco são semelhantes aos do verde. As diferenças são pequenas”, argumenta o fitoterapeuta Cezar Bazani, diretor da Sociedade Brasileira de Fitoterapia. No que toca à discrepância entre os dois chás, o médico se refere, entre outros trabalhos, ao realizado em 2007 pela Universidade de Oregon, nos EUA, comandado pelo Instituto Linus Pauling, onde o chá branco foi diluído em água e dado a um grupo de ratos por mais de oito semanas. A outro grupo, deu-se a quantidade equivalente de cafeína sem o chá. Num determinado momento do experimento, as cobaias receberam agentes carcinogênicos. A observação dos resultados revelou que os animais que tomaram chá branco se desintoxicaram mais rapidamente e apresentaram poucas lesões pré-cancerosas no cólon. Os pesquisadores concluíram, então, que o primeiro grupo apresentou melhores resultados porque o chá branco, além dos ativos antioxidantes, concentra um alto índice de cafeína (maior do que qualquer outra versão do chá) e, conseqüentemente, protege mais contra a formação de lesões pré-cancerosas no intestino grosso. Apesar da boa notícia, não se pode considerar esse trabalho como definitivo. E mais: o resultado da pesquisa, se comparado com outros estudos feitos com o chá verde, mostra apenas que o chá branco tem um poder antimutagênico maior que o verde. “Mas isso é como dizer que limão tem mais vitamina C que laranja. E daí? É muito irrelevante dizer que só isso prova a superioridade do chá branco sobre o verde”, dispara o fitoterapeuta João Bosco.
PRAZER TAMBÉM É SAÚDE
Enquanto os cientistas se servem do chá branco para experimentos mais conclusivos, as lojas comemoram a venda do produto. “Depois que a imprensa começou a falar dele, a procura aumentou muito. E olha que eu já importo esse tipo de chá há mais de oito anos, mas só agora ele caiu nas graças do público”, conta Carla Saueressig. Raro, por isso caro, o chá branco é vendido a granel, geralmente a partir de 50 g, que custam em média R$ 55 (quantidade suficiente para 4 litros da bebida). Os especialistas recomendam usar folhas desidratadas, em vez de saquinhos industrializados. Outro cuidado é quanto à validade. “Para preservar o sabor, a cor e as propriedades, as folhas não devem ser guardadas por mais de um ano”, ensina Cezar Bazani. Quanto ingerir não é consenso, apesar de muitos indicarem até três xícaras diárias, a mesma quantidade recomendada de chá verde. “O que vale é o ritual prazeroso que o chá implica. Esqueça se ele vai ou não nos deixar mais jovens, magros ou com a pele sedosa. Saboreie sem pressa seu gostinho levemente frutado, aprecie o aroma delicado, enfim, curta o momento. Isso só faz bem ao corpo e à alma”, conclui Carla Saueressig.
Como preparar
Devido ao tanino, uma substância acentuada nos brotos jovens da camélia, o chá branco tem sabor mais forte que o verde. O que não quer dizer que seja amargo. Quando preparado corretamente, seu gosto é sutil e refrescante. Assim como os demais chás, possui cafeína. Portanto, para evitar a insônia, aconselha-se consumi-lo até as 18 horas. Use de preferência água mineral, sem cloro: 1 litro para entre 11 e 13 g de erva. Aqueça a água entre 70 e 80 oC, deixe esfriar um pouco e deposite as folhas. O tempo de infusão para a maioria dos chás brancos é de 2 a 3 minutos – o Silver Needles, a versão mais sofisticada da bebida, pede até 15 minutos. Adoçar ou não e prová-lo quente ou frio fica a gosto de cada um. “O que não se pode fazer é prepará-lo num dia e consumi-lo no outro, pois o líquido oxida e o chá perde suas qualidades”, alerta Carla Saueressig.
Uma planta, quatro chás
A essência dos chás branco, verde, preto e oolong é a mesma, ou seja, a planta Camellia sinensis. Conheça a seguir as características de cada um deles.
CHÁ BRANCO
É a versão menos processada de todas.Características: obtido do miolo e da ponta das folhas jovens, é o que mais conservaria as propriedades da planta.Sabor: delicado e refrescante
CHÁ VERDE
As folhas secam à sombra, submetendo-se em seguida a um aquecimento, em fornos próprios, para inativar as enzimas que promovem a oxidação.Características: seus princípios ativos são preservados. E o teor de cafeína – uma substância originada da oxidação – é baixo.Sabor: levemente amargo.
CHÁ PRETO
É totalmente fermentado.Características: suas folhas são submetidas a secagem prévia, fermentação e secagem final. Por isso, boa parte dos princípios ativos é prejudicada. A oxidação produz um teor elevado de cafeína.Sabor: amargo, excitante. CHÁ OOLONGEssa variedade se difere das anteriores por ser parcialmente fermentada. Sofre cerca de 30% de fermentação em comparação ao chá preto.Características: mais excitante do que o verde.Sabor: não tão forte quanto o preto.
Texto: Raphaela de Campos Mello
terça-feira, 13 de maio de 2008
ARRUDA, ESSA DESCONHECIDA
Por: Rose Aielo Blanco
Apesar de ter aplicação na medicina natural e até na preparação de bebidas, a arruda ficou famosa mesmo pelos seus "poderes" contra o mau-olhado e outras vibrações negativas.
Não é fácil determinar quando surgiu a fama da arruda (Ruta graveolens) como erva protetora. O que se sabe é que em culturas muito antigas, são encontradas referências sobre seus poderes contra as "más vibrações" e seu uso na magia e religião. Na Grécia antiga, ela era usada para tratar diversas enfermidades, mas seu ponto forte era mesmo contra as forças do mal. Já as experientes mulheres romanas costumavam andar pelas ruas sempre carregando um ramo de arruda na mão - diziam que era para se defenderem contra doenças contagiosas mas, principalmente, para afastar todos os males que iam além do corpo físico (e aí se incluíam as feitiçarias, mau-olhado, sortilégios, etc.).
Na Idade Média - época em que acreditava-se que as bruxas só poderiam ser destruídas com grandes poderes como o do fogo - a arruda reafirmou sua fama, pois seus ramos eram usados como proteção contra as feiticeiras e, ainda, serviam para aspergir água benta nos fiéis em missas solenes. O uso desta planta nas práticas mágicas do passado é impressionante. Em todas as referências pesquisadas, encontrei receitas que empregam a arruda como ingrediente. William Shakespeare, na obra Hamlet, se refere à arruda como sendo "a erva sagrada dos domingos". Dizem que ela passou a ser chamada assim, porque nos rituais de exorcismo, realizados aos domingos, costumava-se fazer um preparado à base de vinho e arruda que era ingerido pelos "possessos" antes de serem exorcizados pelos padres.
A fama atravessou séculos e fronteiras: no tempo do Brasil Colonial a arruda podia ser vista com frequência, repetindo a performance dos tempos antigos, só que desta vez, associada aos rituais africanos.
Numa famosa pintura intitulada "Viagem Histórica e Pitoresca ao Brasil, o artista Jean Debret retrata o comércio da arruda realizado pelas escravas africanas. O galho de arruda era vendido como amuleto para trazer sorte e proteção. E não eram apenas as escravas que usavam os galhinhos da planta ocultos nas pregas de seus turbantes - as mulheres brancas colocavam o galhinho estrategicamente escondido nos seios. Outro fator teria reforçado o valor da arruda naquela época: a infusão feita com a planta era usada como uma espécie de anticoncepcional e abortivo.
Medicinal, com reservas
Também conhecida como arruda-dos-jardins, arruda-fedorenta ou ruta-de-cheiro-forte, a arruda é uma representante da Família das Rutáceas. É uma planta considerada sub-arbustiva ou herbácea, lenhosa, que apresenta caule ramificado, pequenas folhas verde-acinzentadas e alternadas. As flores também são pequenas e de coloração amarelo-esverdeada. Originária da Europa, mais especificamente do Mediterrâneo, a arruda se dá muito bem em solos levemente alcalinos, bem drenados e ricos em matéria orgânica. A planta necessita de sol pleno pelo menos algumas horas por dia. Sua propagação se dá por meio de estacas ou sementes.
Trata-se de uma planta muito resistente que, se atendidas suas necessidades básicas de cultivo, dificilmente apresentará problemas. A colheita normalmente pode ser feita cerca de 4 meses após o plantio.
Quanto às propriedades medicinais da arruda é interessante, antes de prosseguir, fazer uma observação: há séculos, divulga-se que a planta apresenta propriedades muito ligadas ao desejo sexual masculino e feminino, mas de formas diferentes: seria um anafrodisíaco (ou anti-afrodisíaco) para os homens e um excitante para as mulheres. Ainda não foi possível comprovar a veracidade dessas indicações, entretanto, nos escritos (datados de 1551) de Hieronymus Bock, considerado um dos primeiros botânicos da história, havia a recomendação para que monges e religiosos ingerissem a arruda, misturada aos alimentos e às bebidas, para garantir a pureza e castidade. A verdade é que esta planta era realmente muito abundante nos jardins dos mosteiros.
Uma substância chamada rutina é a responsável pelas principais propriedades da arruda. Ela é usada para aumentar a resistência dos vasos sangüíneos, evitando rupturas e, por isso é indicada no tratamento contra varizes. Popularmente, seu uso é indicado para restabelecer ou aumentar o fluxo menstrual e, também, para combater vermes. Como uso tópico, o azeite de arruda, obtido com o cozimento da planta, é aplicado para aliviar dores reumáticas. Seu aroma forte e característico, detestado por muita gente, é considerado um ótimo repelente, por isso a arruda é colocada em portas e janelas para espantar insetos.
A arruda é, ainda, muito usada na medicina popular para aliviar dores de cabeça e, segundo os especiaistas, isso pode ser explicado porque ela apresenta um óleo essencial que contém undecanona, metilnonilketona e metilheptilketona. Todas essas substâncias de nomes complicados possuem propriedades calmantes e, ao serem aspiradas, aliviam as dores e diminuem a ansiedade.
Apesar das propriedades medicinais conhecidas há séculos, o uso interno desta planta é desaconselhado pois, em grande quantidade, a arruda pode causar hiperemia (abundância de sangue) dos órgãos respiratórios, vômitos, sonolência e convulsões. O efeito considerado "anticoncepcional" na verdade é abortivo, pois provém da inibição da implantação do óvulo no útero, sendo que a ingestão da infusão preparada com a arruda para esta finalidade é muito perigosa e pode provocar fortes hemorragias.
Por incrível que pareça, a arruda também teve muita aplicação na culinária: suas sementes e folhas eram usadas para enriquecer saladas e molhos, em virtude das boas doses de vitamina C contidas na planta. Seu uso era considerado uma defesa contra o escorbuto. Além disso, a planta também servia para aromatizar vinhos.
No sul da Europa, as raízes da arruda eram adicionadas a um tipo de bebida chamada "grappa", para funcionar como um licor digestivo.
Curiosidade
Existe uma história muito curiosa - não se sabe se é verdadeira - que relaciona a arruda ao "Vinagre dos quatro ladrões". Conta-se que no século XVII, a Europa padeceu com uma grande peste que dizimava centenas de pessoas por semana. Ninguém conhecia a causa da doença e muito menos a cura. Grandes cruzes vermelhas eram pintadas nas paredes para marcar as casas de pessoas atacadas pela praga. Alguns ladrões, porém, pareciam completamente imunes: entravam naquelas casas, roubavam os mortos e não adoeciam. Muito tempo depois, descobriu-se como esses ladrões se protegiam - era com uma espécie de vinagre, preparado com arruda, sálvia, losna, menta, alecrim, lavanda, cânfora, alho, noz-moscada, cravo e canela; tudo bem misturado em um galão de vinagre de vinho.
* Rose Aielo Blanco é jornalista e editora da Revista Jardim de Flores«««clicaraqui